As pessoas dedicam muito tempo e esforços para decidirem que roupas comprar ou que carro escolher. Assim como, antes do casamento, um jovem casal com sabedoria e inteligência passará bastante tempo, meses ou mesmo anos, para se conhecerem o melhor possível.

Um indivíduo normal, em contra partida, não é assim tão prudente quando se trata de aderir a uma igreja ou adoptar doutrinas, com a esperança de obter uma recompensa eterna da parte do Criador do Céu e da Terra.

Quer façam parte de uma igreja, ou não, a maior parte das pessoas são muitíssimo imprudentes quando se trata de aceitar crenças e doutrinas sobre Jesus Cristo e Deus Pai. Na verdade, foram tão imprudentes, que hoje existem mais de 400 seitas e grupos religiosos no seio do cristianismo, ensinando doutrinas diferentes em nome de Jesus Cristo.

A primeira coisa que cada homem deve guardar no pensamento é, que se as nossas crenças são verdadeiras, elas deveriam resistir através dos tempos, mas se elas não são verdadeiras devemos rejeitá-las o mais depressa possível. Inspirado por Deus, o apóstolo Paulo escreveu: « Examinai tudo; retende o que é bom» (I Tess. 5:21).

Para se poderem verificar todas as questões, devemos obedecer à seguinte exortação divina: «Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento» (Prov. 3:5). Também na palavra de Deus, encontramos o seguinte aviso: «Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte» (Prov. 14:12).

Mas como descobrir o caminho da salvação de Deus? Onde encontrar os bons ensinamentos e as boas doutrinas? «Toda a Escritura, divinamente inspirada, é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça» (II Tim. 3:16). Todas as doutrinas, sem excepção, nas quais devemos acreditar, devem vir da Bíblia. Quando nos encontramos errados, devemos deixar a Bíblia corrigir-nos.

Jesus avisou a nossa sociedade materialista, ao dizer: «O homem não viverá de pão somente, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus» (Mat. 4:4). Foi prescrito aos homens, de viverem conforme os ensinos bíblicos.

Jesus Cristo lançou um desafio a todos os que dizem que o seguem ou que o querem seguir, ao perguntar-lhes o seguinte: «E porque me chamais: Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?» (Luc. 6:46). Esta declaração fornece a «chave» do verdadeiro cristianismo! Muitos milhões de pessoas pretendem seguir Jesus Cristo, mas poucos, na verdade, fazem o que Ele disse, optando pelo modo de vida, que Ele viveu.

Jesus censurou os escribas e fariseus pelo seu costume de associarem as Escrituras, que são tão claras, às tradições contraditórias dos homens. Hoje, tal como no seu tempo, Ele tratava de hipócritas, os que faziam concessões com os seus ensinamentos bíblicos. «Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens» (Mat. 15:7-9).

Mais uma vez perguntamos, é possível adorar Jesus Cristo em vão? Sim, se seguirmos as ideias e tradições humanas, que são contrárias às práticas e aos ensinos de Jesus Cristo! «Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu pai, que está nos Céus» (Mat. 7:21). Podeis assim, chamar «Senhor» a Jesus, sem que ele seja vosso Senhor ou vosso Mestre, a não ser que vos submeteis verdadeiramente a Ele!

É impressionante ver até onde o homem pode ir para «adorar» Jesus, ao mesmo tempo que não aceita os seus ensinamentos fundamentais sobre a obediência aos dez mandamentos, como modo de vida (Mat. 19:17). Os homens constróem belas igrejas, criando grandes coros para cantarem louvores a Deus, ao mesmo tempo que adoptam festas e solenidades pagãs, às quais juntam o nome de Cristo, depois percorrem o mundo para converterem as pessoas ao seu género de religião. Eles não querem, na realidade, submeterem-se a Jesus Cristo e deixá-lo viver neles a sua vida de obediência, que viveu na Terra há mais de 1900 anos!

O apóstolo João «o apóstolo do amor», declarou: «Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e nele não está a verdade» (I João 2:4). Se não vos submeterdes a Deus para lhe obedecer, pondo em prática um modo de vida, baseado nos dez mandamentos, não o podereis conhecer verdadeiramente. É muito provável, que tenhais ouvido falar dele, mas nunca sabereis grande coisa acerca de Deus, antes de procurardes aproximar o vosso carácter do dele, que é fundado na sua lei espiritual, que se resume nos dez mandamentos.

O apóstolo João escreveu: «Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: Que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados» (I João 5:2, 3).

Muitos talvez se surpreendam ao tomar conhecimento, que o amor de Deus é manifestado pelos dez mandamentos, são eles que nos explicam como amar Deus e como amar o nosso próximo. Qualquer que seja o cristianismo que os homens criarem, se eles não acreditarem na lei de Deus, não a pondo em prática, então também não acreditam que ela é o fundamento do comportamento cristão, e nesse caso adoram Deus e Jesus Cristo em vão!